sexta-feira, 26 de setembro de 2014

🌺QUERO VIVER🦋


QUERO VIVER

Oh morte, não venhas ter comigo
Nunca ninguém me falou de ti
Nunca ninguém me disse quem tu eras
Nunca ninguém me falou de que virias
Se virias no outono...no inverno
Na primavera ou talvez no verão
Por isso, oh morte, não passes ao meu lado
Que eu ainda tenho muito, muito para viver.


sábado, 20 de setembro de 2014

🌺"SOMOS UM SÓ" 💝


"SOMOS UM SÓ"

Quero perder-me em ti
Envolver-me na tua quimera
Somos uma só carne, uma só alma, um só corpo
Rompeste em mim todos os medos, onde eu residi
Habitaste no meu peito; no tempo certo
Enlaço-me nos teus braços; sem negar que te amo
Aprendi a sonhar
Depois em ti na conjugação de nós
Devolveste-me a vida
Que as mágoas me prendiam ao chão
Saborear o teu aroma, é perder-me no teu sabor
Sentir-te junto de mim, como se fôssemos um só
Quero-te muito meu amor
Como o perfume das acácias
Derreter-me no calor do teu corpo
As nossas mãos dadas com os dedos entrelaçados
Que nos tornam num só
Um só coração, uma só alma, um só corpo.


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

🌺SENHOR APETECE-ME ESCREVER💖


"APETECE-ME ESCREVER"

Sinto-me insegura, melancólica e triste
As tuas palavras giram na minha cabeça
Apetece escrever o que saem dos dedos
Ficar assim, no silêncio, sem sentir-me

Ó vem matar esta paixão que anda comigo
Vem arrancar esta amargura do meu peito
Dá-me o luar da tua imensa compaixão
Oh Senhor meu Deus ilumina o meu coração

 Nunca encontrei humildade ou arrependimento
Cadáver sepultado sem mágoa do que não foi
Erosão vulcânica de mim dentro de mim própria
Renasce um silêncio vazio rasgado de uma morte

Envelhecem as palavras do tempo a repeti-las
Nego cada lágrima caída do meu rosto nas mãos
São minhas as palavras escritas que saem dos dedos
Oh Senhor meu Deus ilumina o meu pobre coração.


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

🌺CALA-TE ÓH MORTE 🦋


CALA-TE ÓH MORTE

Cala-te óh vento
Tira-me deste pesadelo
Que deixas-te nesta pobre alma
Entregue ao seu cruel destino poético
Amarfanhadas palavras no ventre amado
Magoa que destrói todos os gemidos de amor
Lírios brancos de dor no silêncio em cúpulas de ti
As vestes negras de seda soltam-se do corpo sofrido
Noites repletas do teu odor
Numa taça de sons compreendidos de amor
Cala-te óh vento que eu não quero
Ouvir os gemidos da tua dor em mim.