SENHOR DA MORTE
Senhor de todas as mortes
Deste ópio agarrado em mim
Onde as minhas lágrimas
Podem-se transformar em cinzas
Embora a escuridão me cobice
A minha frágil mente
E ceife as flores do meu ser
Deixo que no silêncio da noite
O meu corpo seja coberto de pétalas
E que entre nos livros da minha solidão
Onde a minha alma é sedenta de palavras
Deste ódio entardecido num arrepio de morte
E quando a primavera chegar as flores serão destroços
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Fantástico! Parabéns!
ResponderEliminarLindo demais poetisa!
ResponderEliminarGrata pela partilha!